Os benefícios da natação para bebés
A melhoria da coordenação motora, a prevenção de algumas doenças respiratórias ou o fortalecimento do vínculo familiar são apenas alguns dos benefícios da natação para bebés que falaremos neste artigo, ao longo do qual responderemos também a outras questões relacionadas com este assunto.
Razões para colocar o bebé na natação
O objetivo da natação para recém-nascidos não é que os bebés aprendam a nadar, mas sim desenvolver neles certas capacidades físicas e intelectuais. As aulas devem ser orientadas por um professor especializado e pelos pais, para que ambos aprendam os exercícios que se forem fazendo. É muito importante que os pais se mostrem seguros e confiantes e que redobrem a sua atenção, para que possam transmitir boas sensações ao filho.
Segundo os especialistas sobre o tema, a atividade aquática multiplica as habilidades motoras da criança e a sua capacidade de reação às dificuldades, oferecendo aos pais um conhecimento acerca da conduta e das reações do seu filho e permitindo estabelecer um vínculo afetivo e comunicativo muito positivo.
Os bebés habituam-se ao meio e a determinadas normas claras acerca dos banhos, pelo que os seus atos tornam-se menos imprevisíveis. Assim, o bebé aprende a comportar-se com segurança e autonomia no meio aquático, desde que as atividades realizadas respeitem a ordem cronológica em harmonia com a sua maturidade neuromuscular.
Esta atividade ajuda também ao desenvolvimento psicomotor e da personalidade. O bebé aprende a ouvir, a observar e a descobrir os seus reflexos inatos. Os exercícios de agarrar, deslocar, imergir, lançar, virar, vão ajudar o bebé a gatinhar, sentar ou andar mais facilmente.
A natação também é excelente para aumentar a capacidade pulmonar, prevenir algumas doenças respiratórias, estimular o apetite, ajudar o bebé a relaxar e a dormir melhor, pois a piscina lembra quando o bebé estava na barriga da mãe.
Qual a idade recomendada para começar?
Pode ser iniciada em qualquer altura a partir do nascimento. Está recomendado aguardar até às 6 semanas antes de começar, para permitir às mães recuperarem das feridas que possam ter ficado do parto.
A maioria dos ginásios disponibiliza esta atividade a partir dos 3 meses. No entanto, há quem considere melhor começar depois dos 6 meses, pois, nessa altura, a criança já tomou a maioria das vacinas, está mais desenvolvida e pronta para a atividade física, e também porque antes desta idade são mais frequentes inflamações no ouvido.
Os pais devem ir ao pediatra para ele avaliar se o bebé pode ir às aulas de natação, pois ele pode ter problemas respiratórios ou de pele (como pele atópica, por exemplo) que podem agravar com a natação.
Quais as condições ideais?
Ao escolher a piscina, os pais deverão ter em conta diversos fatores: se oferece boas condições para trocar e preparar o bebé para as aulas, e verificar se o cloro está com pH 7, neutro.
De uma maneira geral, o ambiente aquático costuma ser climatizado dos 26 °C aos 37 °C, mas não existe um padrão estabelecido. Há quem defenda que a temperatura perfeita de aquecimento da água para bebés até 1 ano tem de ser 33 graus Celsius.
Contudo, existe uma teoria conhecida como “sopa de aluno”, que afirma que a água da piscina deve estar aquecida entre os 31 °C e os 32 °C para crianças de até 2 anos, para que, dessa maneira, ocorram poucos conflitos térmicos.
Que duração devem ter as aulas?
A primeira aula deverá durar cerca de 10 a 15 minutos, aumentando depois para meia hora. As aulas não devem durar mais que 30 minutos, porque o sistema de regulação de temperatura do bebé ainda não se encontra bem desenvolvido e ainda tem pouca capacidade de atenção.
O que é necessário levar para as aulas
Para os bebés, vão ser necessários os seguintes materiais:
- Fraldas de natação
- Toalha ou ponchos com capuz
- Roupa e fraldas normais para utilizar depois da natação
- Leite ou snacks: esta atividade costuma abrir o apetite dos bebés, por isso convém não esquecer.
- Fato de banho
Já os pais vão precisar de:
- Fato de natação
- Toalha
- Chinelos de borracha
- Touca
Fontes:
maepediatra.pt
dodot.pt